Thursday, September 25, 2014

Métricas, benchmarks e conversion rates... e a King.

Entender as métricas (quais são, o que significam, etc...) e os benchmarks (quanto é uma taxa de conversão boa, qual o custo de aquisição de usuários no Brasil, etc...) é parte essencial do negócio de vender jogos freemium...

No entanto, existe uma confusão grande com relação a esses números. Nesse artigo aqui do GamesBrief, parte dessa confusão é discutida... E a conclusão é que é confuso mesmo e muito complicado de saber quais indicadores cada empresa usa por que a taxa de conversão, por exemplo, pra o Team Fortress não é a mesma que a galera do Candy Crush usa... Olha aqui!


Mas, apesar da confusão, uma coisa passou batido na análise da Gamesbrief... Um detalhe nesse gráfico abaixo:

Q1-14, a king tinha mais usuários que em Q2-14. Ou seja, perdeu usuários. Na verdade, pior que isso, a conversion rate era 3.4 e passou pra 3.0. Ou seja, dos usuários que perdeu, uma parte era pagante. Pra onde foi essa galera?

Monday, February 24, 2014

Visions...

Muitas coisas são tão óbvias quando ditas mas simplesmente difíceis na execução... Esse vídeo é isso :D




"I am sure that you can make some demos, may be a small commercial app that demonstrate those things. The hardest thing is how that does fit into a cohesive larger vision that is gonna allow you to sell 8, 10 bi dollars a product a year.
And one of the things I've always find is that you've gotta start with the customer experience and work backwards to the technology. You can't start with the technology and then try to figure out how you gonna sell it.
...
What INCREDIBLE benefits can we get to the customer? Where can we take the customers? And not start with engineers and figure out what technology we have and then how we gonna market that."

Friday, June 7, 2013

Jogos que fiz [games i made...]: Fruits Inc (Postmortem)

O que aconteceu de bom e de ruim na produção desse jogo que já foi jogado por dezenas de milhões de pessoas mundo afora....

Esse post é o segundo da série na qual eu falo sobre jogos em que tive o prazer de trabalhar. Assim como no jogo do primeiro post, Emaranhado, também trabalhei como Produtor no Fruits Inc. O post anterior foi mais na linha de como foi criada a experiência do jogo e como cada uma das decisões foi tomada. Nesse post de hoje, adoto o formato de postmortem tão comum na indústria de jogos. Prometi fazer esse relato a Ed, que trabalhou comigo na OjE, e queria publicar no deixadenerdice. Então esse post deve ser publicado em dois locais, primeiro no deixadenerdice e depois aqui, no sem cassis.


Para jogar o Fruits, sugiro a página da Manifesto ou da shockwave. Tivemos picos de oito milhões de usuários por mês lá nessa página. O jogo permaneceu no Top 10 durante 17 dias nesse portal e por alguns dias em diversos outros. Va , e jogue. Se gostar, compre.

Como todo postmortem, esse tem uma seção com o que deu certo e outra com o que deu errado. cada uma das seções terá cinco itens e alguns comentários. No final, algumas conclusões sobre o jogo.

Assim como no post anterior dessa série, esse também é longo. Sugiro uma outra música legal, dessa vez Siba: a bagaceira.

Introdução sobre o projeto




O Fruits Inc foi um jogo desenvolvido pela Manifesto Games para o mercado denominado pela NewZoo de Casual Websites.

Casual Website são sites que distribuem digitalmente jogos downloadable para PC e Mac no modelo try-and-buy. Existem mais de 80 portais ao redor do mundo que fazem esse serviço. Os principais são Bigfish Games, GameHouse, iWin.com, WildTanget e Oberon Media (que controla os portais da MSN Games e Yahoo Games).

O Fruits é um jogo de gerenciamento de tempo (time management) e de construção (builder) onde o jogador na pela de Brook, recém graduada em administração, assume os negócios da familia: uma fazenda de frutas. Empolgada Brooke decide transformar a fazenda em uma grande corporação de frutas e derivados como suco, geléia e tortas.

O que deu certo?




- Opção de customizar o produto e features inovadoras: Os sites de jogos casuais downloadable são inundados de copy-cats. A maioria dos jogos são ou sequências de jogos de sucesso ou reskin desses mesmos jogos. A abordagem utilizada no Fruits foi tentar fazer um mix interessante de vários jogos de sucesso e adicionar features novas ao gênero. No final tivemos uma boa aceitação dos jogadores e principalmente da crítica especializada. O gamezebo relatou o jogo como:

We always appreciate it when a developer successfully tries something daring and totally twists an already existing genre upside down with an uncommon setting and a lot of new features. Developer Manifesto Game Studio does exactly that with
Fruits Inc, which might be described as a mixture between Build-a-lot and Farm Frenzy.


- Muito conteúdo: A maioria dos jogos de gerenciamento de tempo hoje tem uma quantidade de conteúdo bem reduzida por questões de custo e isso termina limitando o jogo em 3 a 4 horas de gameplay. O Fruits Inc possui perto de 10h de gameplay. Esse ponto foi muito bem falado pelos jogadores pois a maioria que comprou se sentiu prestigiado e que o dinheiro valeu a pena;



- Conversa direta com jogadores nos fórums: Como vai ser explicado no ponto de tutorial do que deu errado. O lançamento do jogo foi bastante caótico e fizemos um trabalho bem direcionado de controle de danos nos fórums dos primeiros portais a lançar. Colocar a cara a tapa, explicar o que tava acontecendo e falar individualmente com todos os jogadores que tinham alguma queixa salvou o jogo de um desastre maior. E além disso pudemos tirar dicas valiosíssimas que foram usadas para criar versões melhores do jogo. Como o lançamento não foi feito no mesmo dia em todos os portais, os portais que lançaram o jogo depois (principalmente os que não eram de lingua inglesa) já lançaram um jogo diferente, bem melhor, com vários levels e o tutorial refeito.


Nota: Os três pontos acima foram essenciais para avaliarmos o Fruits como uma experiência bem sucedida pois o mantra da Manifesto é “Games that makes your day” e pelos relatos podemos dizer que fizemos o dia de muita gente. Afinal, foram mais de 10 milhões de players só no site shockwave.com

Outro indicador importante é que na média dos portais o Fruits teve uma taxa de conversão (da galera que baixou o jogo quem efetivamente comprou) de 2,7% bem acima da média da indústria que é 1%.


- Usar a tecnologia Flash: Fazer o jogo em Flash facilitou muito criar uma versão Web do jogo. A versão Web foi distribuída em milhares de portais como Kongregate, MindJolt, etc... Com 15 levels, o jogo todo tinha 45, fazia menção a versão full em várias ocasiões. A criação da versão web custou cerca de 10% do custo do projeto e aumentou as vendas em torno de 30% após seu lançamento. São números bem expressivos para a indústria.


O que deu errado?




- Self-publishing: como era nosso primeiro jogo decidimos por publicar o jogo nós mesmos nos mair diversos portais possíveis. No entanto, essa decisão não se provou benéfica. A maioria dos portais via muito potencial em nosso jogo e por isso quase todos eles, os principais, tentaram acordos de exclusividade para distribuir apenas nos seus próprios portais. Como queriamos a experiência de fechar os contratos, fazer as versões web e conhecer o máximo de pessoas possíveis decidimos por não ter exclusividade com nenhum deles e publicar em todos. Aqui vale um parenteses que é o seguinte: ao fechar exclusividade o distribuidor pode assumir um investimento e risco maior no jogo e isso quer dizer além de mais publicidade, mais beta testing, mais gente experiente vendo o jogo e ainda o acompanhamento de um dos producers deles. Então, como era nosso primeiro jogo e não tinhamos muito conhecimento de público acreditamos que se tivessemos optado por exclusividade com GameHouse ou Bigfish e tivessemos feito os beta tests necessário com o acompanhamento de um Producer o jogo teria um lançamento muito melhor.


- Tutorial: O jogo tinha uma curva de aprendizado muito complexa e o tutorial não era bom o suficiente. Focamos em fazer um tutorial muito passo a passo e que terminou explicando muito do óbvio e não conseguia mostrar o principal e mais interessante ao usuário. Esse ponto terminou por gerar um descontentamento muito grande nos primeiros dias de lançamento. O jogo só decolou depois que fizemos a revisão do tutorial e das primeiras fases do jogo. Esse ponto é duas vezes negativo por que um dos pontos positivos que eram as features inovadores e que os jogadores não conheciam terminavam por, apesar de ser boa para quem entendia, não ser entendida por uma fatia grande dos jogadores.


- Localização: Ao iniciar o projeto do jogo tinhamos como meta o mercado americano. E só. Por pouca visão nossa não planejamos para que o jogo fosse traduzido para tantas linguas. Claro que isso estava no horizonte mas não como aconteceu. Logo após o lançamento tivemos a oportunidade de distribuir o jogo em países europeus e asiáticos mas para isso precisamos traduzir os textos dos jogos e para alguns países mudar pequenos elementos de gameplay. Não estavamos preparados. Apesar de termos feito ainda não sabemos se o custo para tal valeu a pena. Tinhamos MUITO texto em imagens o que gera um trabalho tremendo por que todas as artes precisam ser refeitas, a diagramação de várias telas precisava ser refeita por que em algumas linguas o texto era muito grande ou pequeno, a strings do jogo não estavam externalizadas em um xml, entre diversas coisas. Agora seguimos alguns guidelines que nos ajudaram bastante durante a produção dos jogos seguintes:
- em média os textos serão 40% maior ou menor, então quando tiver digramando uma tela com algum texto pense nisso. exemplo: em português OK vira Aceitar
- Não use dinheiro real para representar moedas. Pois para cada país será necessário trocar os assets. Japoneses e Europeus especificamente não gostam do símbolo de $. Use, por exemplo, moedas de ouro.
- Coloque todos os textos do jogo em um Excel e gere o que for necessário automáticamente a partir dele. Na hora de traduzir você envia somente a planilha para o tradutor.
- Lembre-se ao escolher uma fonte que alguns alfabetos (como russo e chinês) possuem outras letras e você terá que escolher fontes parecidas que sigam a mesma linha. É sempre bom quando escolher uma fonte no nosso alfabeto já procurar por possíveis substitutas em outros.


Conclusão




- Criar um jogo para distribuir em dezenas de países em uma dúzia de língua é um trabalho gigante mas não impossível. Temos muito orgulho de termos conseguido fazer isso daqui do Brasil, país que a maioria dos distribuidores não tinha ouvido falar ou ouvido muito pouco. Apendemos algumas coisas no caminho e as maiores lições são:


1. Conheça seu público. Se você quer viver de jogo tem que encara-lo como um produto que será usado por clientes. Não adianta fazer um jogo só pra você. Jogo é uma expressão artística e por isso deve refletir o que você quer expressar mas, ao mesmo tempo, é um negócio e precisa gerar dinheiro.
2. Somos tão bons quanto o resto do mundo. Mas precisamos estudar tanto quanto eles. Precisamos saber as tecnologias, precisamos entender as linhas de artes, os conceitos de design, de usabilidade, etc... Por isso, uma equipe multi-disciplinar e experiente é sem dúvida imprescindível. Mas, o mais importante é enteder seus limites. Fizemos um jogo grande, custo alto, se você nunca fez um jogo não tente fazer o que fizemos. Hoje existem diversas oportunidades em iPhone, Android, na própria Web que pode ser usada como ponto de partida para ganhar experiência com todo o processo. Em seguida partir para vôos mais altos. Nós temos uma experiência suficiente para fazer o Fruits e por isso o fizemos e não o Modern Warfare 456.


3. Não estamos ricos mas o Fruits Inc 2 vem aí (e a versão Android do Fruits Inc também) e outras novidades muito interessantes que sempre que possível conto aqui.


Informações adicionais




- Desenvolvedora: Manifesto Game Studio
- Publisher: Manifesto Game Studio
- Data de lançamento do jogo: 11 de maio de 2011
- Plataformas: PC, Mac e Web
- Número de pessoas envolvidas no projeto: 12
- Custo de produção: R$ 80.000,00
- Engine: Flash
- Curiosidades: O jogo possibilita ao jogador dar nome a seus produtos. Ou seja, quando você cria uma marca de suco pode chama-la de Meu Suco ou coisa parecida. Na criação dos produtos o jogador pode optar pelo botão de random e o jogo cria um produto inteiro. Na função de random os nomes colocados são de uma lista que fizemos que incluem, entre outros, nomes baseados nos nomes dos integrantes da equipe. Exemplo? Nosso programador Murilo fez questão de colocar o nome Murilicious como um dos sucos. Tem também o FrankFruit em homenagem ao nosso game designer Frank.

Sunday, November 18, 2012

Freemium games precisam de ads?


O que vocês acham de clicks/video/etc incentivado nos games?

intrusivo? corrompem o gameplay?

A apple tem combatido fortemente e barrado algumas apps que usam o download incentivado...
http://www.guardian.co.uk/technology/appsblog/2011/apr/20/apple-iad-offers-ban

Por outro lado a king.com (que vem crescendo muito no facebook e tá se estabelecendo aí em segundo lugar) tem uma receita forte de ads vindo disso. Aumentou em 2012 10x inclusive o que vem de ads.
http://www.prnewswire.com/news-releases/kingcom-advances-social-games-advertising-to-the-next-level-with-innovative-suite-of-ad-solutions-179476711.html

pra jogos freemium será que a receita de ads é essencial? GREE e DeNA já disseram que é menos de 15%, no caso da GREE 7% (relevante mas não essencial pra eles)...
http://www.guardian.co.uk/technology/appsblog/2012/may/09/gree-and-dena-financial-results

Mas a Glu disse que tapjoy - uma das startups que trabalham com o click incentivado - foi o que deixou a monetização do Gun Bros saudável (ou seja, receita por usuário > custo de aquisição)
http://www.pocketgamer.biz/r/PG.Biz/Gun+Bros/news.asp?c=28012

Sunday, February 5, 2012

+GGJ 2012: Review


o que achei da Jam, qual a experiência de participar de um evento desses...

depois de vários posts falando sobre os jogos que foram criados durante a global game jam falar um pouco nesse post sobre a experiência de participar do evento e de organizar um dos sites de Recife, na Manifesto.


Nunca tinha participado de uma Jam. Em 2009 fiz uma pequena palestra num dos sites que tava rolando em Recife e só. Esse ano resolvi ver qual é e me inscrevi no site da IGDA - Recife no CESAR.

As vagas, que eram quarenta se não me engano, foram acabando rapidamente e o pessoal na Manifesto tava super afim de participar e não teria local. Assim, resolvi inscrever a Manifesto como mais um dos sites em Recife, que além do CESAR já tinha o Centro de Informática da UFPE que abrigaria o pessoal do projeto NAVE da escola Cícero Dias.

Muitos da Manifesto participaram e também o pessoal da C2Flag.

Organizar uma GGJ para 12 pessoas não é nada complicado. Basicamente seguir as instruções do pessoal da IDGA, comprei o almoço do pessoal no sábado e um lanche. E dei as instruções de cadastro e envio do jogo que são bem simples. Acredito que o pessoal com sites de 50+ seja realmente um problema, no meu caso não foi. Ainda deu tempo de participar, fazendo um dos jogos...

Como jammer, foi uma experiência legal.

Nunca tinha programado, pra valer, um jogo em Flash e fui o único programador do jogo. Aprendi muito.

além disso acho que o jogo ficou bem legal, ficou um pouco difícil no começo mas quando o cara pega a  manhã fica interessante. lembra um pouco o antigo jogo da cobrinha que tinhas nos celulares Nokia.

a criação da idéia foi super simples. Guilherme, artista da manifesto, já tinha todo o jogo em mente e a gente simplesmente seguiu. parecia ser um gameplay legal, e era factível em 48 horas.

Os daqui da Manifesto em geral também ficaram legais, principalmente a arte. Muito boas. Os jogos em si, não achei que ficaram em um estágio legal para avaliar se ficarão bons ou não.

Não joguei os do CESAR ainda, joguei todos do Cin menos o Crominis que não consegui instalar.

O Mad gravity e o Rapisco ficaram muito bons! Realmente me surpreendeu. Inclusive, o Rapisco tem uma mecânica muito parecida com o Planet Crusher Monkey que o pessoal fez aqui na Manifesto.

O tintotauro achei o mais fraquinho. Não acho que a mecânica é escalável também. Vai ser no máximo isso que tá aí mais uma coisa ou outra como power-ups e tal.

Como minha primeira Jam participando de vera e organizado. Achei boa :D Agora é esperar a próxima. A coisa foi tão legal que provavelmente faremos outras locais enquanto a GGJ 2013 não chega.

Saturday, January 7, 2012

Jogos que fiz [games i made...]: Emaranhado

Olá pessoal, esse é o primeiro post do que eu espero ser uma série na qual eu falo dos jogos em que tive o prazer de participar, de algum modo, na concepção e execução do mesmo.

O primeiro jogo da série será o Emaranhado. O Emaranhado é um jogo que faz parte da plataforma da Olimpíada de Jogos e Educação (OjE) da Joy Street. A OjE é composta atualmente por uma plataforma, que chamamos de jogo mestre, milhares de questões estilo ENEM, que chamamos de enigmas, e por algumas dezenas de jogos, que chamamos de mini-jogos. No site da Joy tem bastante informação, mas esse vídeo do youtube resume bem tudo: http://www.youtube.com/watch?v=HiChC8RczDk. Se você tem um perfil mais acadêmico e gosta de papers, pode ler um artigo muito legal sobre a OjE aqui.

Atualmente é possível jogar os jogos da OjE no site da Olimpiada do governo de pernambuco nesse link. Basta se cadastrar como visitante, o que é possível apenas respondendo um pequeno questionário, e depois acessar a Arena Master. Na Arena Master você tem acesso a vários jogos da OjE. Cada um com uma lista de desafios fáceis, médios e difíceis. Então, para jogar o Emaranhado (jogo que vamos conversar sobre nesse post) basta ir lá, se cadastrar e acessa-lo pela Arena Master (ele é o primeiro jogo da lista no botão mais a esquerda).

O post é longo, sugiro escutar uma música legal durante a leitura. Que tal um rock recifense: Diablo Motor.


Saturday, April 9, 2011

inicio

essa é mais uma tentativa de criar um blog no qual eu realmente post com frequencia e durante um período longo de tempo. como eu sempre começo e nunca termino resolvi colocar coisas que eu já escrevi por aqui.

como não conseguir criar um nome voltado para os assuntos que vão ser discutidos aqui (jogos, computação e coisas relacionadas), escolhi um nome que tinha a ver comigo. para quem não entende, existe uma sobremesa bem conhecida que é creme de papaya com licor de cassis. eu adoro, mas nunca coloca cassis, não acho legal. por isso, detalhe desnecessário o creme já é bom o suficiente. isso resume também um pouco de como eu penso as coisas... o cassis é aqueles 5% final de qualquer tarefa que vai demandar um esforço igual aos outros 95% e não vai melhorar em nada... :D (esse artigo do gamasutra resume bem isso, melhor do que eu)

a idéia é inserir pelo menos um posto por semana e também, não sei com que periodicidade ainda, links para o patinhocast. O patinhocast é um podcast que farei com dois amigos (Alonso e Motoca) que discutirá os mesmos temas desse blog.

o tema principal do blog é desenvolvimento de jogos. eu sou formado em computação e tenho mestrado na área de entretenimento de jogos e iniciei em 2011 o meu doutorado na mesma área. aos poucos vou postando coisas relativas a esse meu trabalho aqui (podendo ser tanto em inglês quando em português). então esperem tanto posts de computação aplicada a jogos como de game design puro.

como jogos é software e eu sou formado em computação muita coisa aqui também será de específico de computação não voltada para jogos.